quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Reflexões do Encontro por Maria Cristina Pires Pereira

Em vez de postar tantos comentários vou escrever um pouco. Estou devendo a minha colega Angela Russo, pois no encontro é aquela correria de vai em palestra aqui, participa em mesa dali e nem sempre a gente se encontra.
Pois bem...como postei no meu blogue (Vejam! E comentem: http://interpretacaodelinguadesinais.blogspot.com) foi um dos melhores encontros que já participei. Foi diferente. Não era um encontro específico de intérpretes de língua de sinais (ILS), mas de todos...e nos destacamos! Pra início de conversa, já na abertura, os ILS charmosos ali, no palco, marcando presença. E nas cabinas atrás do palco? Nenhum intérprete de língua vocal (olhei pra conferir). Nos dias posteriores a mesa redonda de Tradução e Interpretação de Língua de Sinais, os pôsteres (ainda estou toda "cheia" por ver meus colegas e ex-alunos se iniciando na vida acadêmica pra valer), outras palestras e mesas que abordaram os estudos da interpretação e que os ILS frequentaram bastante e, principalmente as conversas extra-evento. Nossos encontros nos corredores, na pracinha da UFOP, nas creperias e pizzarias e no albergue foram extremamente produtivas. Estávamos uns ávidos dos outros, de nossas vivências, da ajuda e apoio em comum...percebi uma parceria que antes não tinha consciência...ou não existia ainda. Acho que chegamos a uma maturidade que nos permite trabalharmos juntos sem picuinhas, sabendo que o trabalho de cada um e de todos é importante. Gostaria tanto que isso chegasse a todos os ILS, mesmo aqueles que não querem seguir a vida acadêmica, aos valorosos ILS que se identificam com a prática (mas que precisam da teoria), a todos! Saímos de lá cheios de planos e, espero, sinceramente, que tenhamos persistência para realizá-los.
Nem posso dizer negativo, porque já era esperado, mas o aspecto que marca são as repetidas falas de intépretes e estudiosos da interpretação de línguas vocais ainda se manterem um pouco distante de nós. Se encarássemos primeiro os aspectos gerais da interpretação, seja de línguas de sinais ou vocais, e só depois cada grupo se voltasse para suas especificidades iríamos ganhar muito com as experiências uns dos outros. Sei que isto pode demorar um pouco, mas vai acontecer. Então que venham mais encontros! Saudações a todos!

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