terça-feira, 8 de setembro de 2009

Panorama dos Estudos da Interpretação





Reynaldo Pagura (PUC-SP)

Interpretação, segundo ele, é a segunda profissão mais antiga do mundo. Desde a bíblia se fala em interpretação. A interpretação começa a ser vista, profissionalmente, ao final da 1ªguerra mundial. Ele trouxe todo o aporte histórico do trabalho dos intérpretes.
Lembram dele? A Agils fez um Sarau em Porto Alegre na UFRGS com um texto dele.
Ele trouxe tb a relação de nomes das escolas de interpretação desde o início do século passado, bem como as primeiras publicações na área como o manual de interprete, de Jean Herbet, de 1952, Genebra. Mas destaca Henri Van Hoof, 1962, em que inicia a falar sobre a interpretação simultânea. Chegando no livro de Danica Seleskovitch de 1962, falando da critica dela a Chomsky, trazendo a teoria do sentido, em que o intérprete é visto como alguém que produz sentindo e não apenas fala palavras.
Pagura também trouxe algumas das primeiras teses da área, iniciando em 1957. Muito legal todos este resgate histórico que Pagura faz.
Em 1992, Daniel Gile, no Translations Studies Congress, lança pela primeira vez a expressão Interpreting Studies. Gile tem muita publicação na área, principalmente sobre a interpretalção, claro, apenas em francês. Na Dinamarca, na Ashus School of Business, tem o Journal of Linguistics.
Por ultimo trouxe algumas questões de interpretação comunitária, no Canadá e nos Estados Unidos.
No Brasil, trouxe mais alguns pesquisas de pessoas que não mais atuam na academia, atuam como intérpretes de conferência.
Obviamente que ele não falou nada em interpretação em Libras.

2 comentários:

  1. Pois é...ainda vamos ter que carregar algumas pedras antes que os Estudos da Interpretação nos considerem como intérpretes também. Sinto uma certa resistência do pessoal...Penso que isto se deve a que ainda não digeriram a Libras como LÍNGUA, só dizem que estão conscientes disto, mas na realidade não. Pois se a Libras é uma língua como qualquer outra, não seríamos mais estranhos do que os intérpretes de húngaro, de finlandês, de tamil, etc...Chegamos lá, chegamos lá...

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  2. Cris,
    Concordo com vc. A resistência em digerirem a Libras como língua talvez seja um dos pontos principais para esta postura. Nossa! Até quando né?

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